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Pó de Lua nas Noites em Claro
Clarice Freire
Intrínseca

Quando a noite fica mais escura e as ruas se calam, a maior parte das pessoas dorme e sonha. Algumas, porém, preferem o silêncio para sonhar acordadas. Clarice Freire, autora do best-seller Pó de lua, faz parte desse grupo. É nessa hora que costuma criar suas poesias e seus desenhos. Em seu segundo livro, Pó de lua nas noites em claro, ela vira a madrugada ao avesso em palavras e imagens, dedicando uma hora a cada capítulo, da meia-noite ao amanhecer. Além dos versos que conquistam o público desde 2013, quando foi criada a página Pó de lua no Facebook, Clarice alterna passagens em prosa e poesia, acompanhando sua personagem durante um longo e mágico passeio pela cidade quase deserta.

Com um humor delicado e muita sensibilidade, a autora desvenda a angústia e a alegria daqueles que preferem a noite ao dia. Sua personagem insone se rende ao desejo de sair da cama e andar pelas ruas em busca de si mesma. Descobre que não está sozinha. Os sentimentos e as lembranças ganham vida, e ela esbarra em personagens como um homem que vaga por viadutos, um vigia noturno e até um misterioso carteiro que lhe entrega correspondências às três da manhã. Com lápis de cor e tinta nanquim, Clarice ilumina a escuridão e continua fiel à missão de Pó de lua: diminuir a gravidade das coisas.

 Eu tive o prazer de ter meu livro Pó de Lua autografado por Clarice Freire, uma autora, se me permitem dizer, "fofa".  Seus livros são um descanso para a alma. Adoro! São livros assim que nos dão um novo incentivo para encarar um dia de rotina ou respirar aliviados depois de más experiências ou para simplesmente relaxar, acalmando nossos pensamentos. Passagens e desenhos lindos que nos fazem sorrir e sonhar:

"Nunca me contentei com o mundo ao meu redor.
Tudo é insuficiente.
Prefiro, tantas vezes, o mundo da mente.
Tento fazer deles um somente."

 É, simplesmente me confesso apaixonada por este livro. Deixem-se apaixonar também!

Sobre a Autora:

Clarice Freire nasceu no Recife, em 1988, e desde muito cedo aprendeu a usar as palavras para acalmar suas inquietações. Cresceu admirando os desenhos em lápis de cor da mãe, Lúcia, e os versos do pai, Wilson. Uma noite, ouviu falar que a lua era bela porque, mesmo sendo só areia, deixava refletir a luz de outro, e por isso as noites não são escuras. Daí veio a inspiração para o nome de sua página no Facebook, Pó de Lua, criada em 2011. Clarice escreve, quinzenalmente, às quintas.

Pó de Lua