Estamos
aqui entrevistando Feu Franco, autor de Yamesh: Onde nasce a consciência, um
lançamento de sucesso.
Vamos
às perguntas:
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1-
Qual é a sua inspiração na hora de escrever? Já se inspirou em outros autores
para escrever?
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R:
Tudo é inspiração pra mim. Pessoas com quem convivo, acontecimentos do dia a
dia, filmes, séries e outras histórias. Sim, já me inspirei em outros autores
que sou apaixonado por suas histórias, técnicas e métodos narrativos.
2-
Cite três escritores nacionais e três internacionais que você admira. Que livro
e autor você acha que todos deveriam ler pelo menos uma vez na vida?
R:
Nacionais: Barbara Nonato, Leonel Caldela e Marcelo DelDebbio.
Internacionais:
Neil Gaiman, Carlos Ruiz Zafón e Patrick Rothfuss
E
autor que precisa ser lido e em quem me inspiro principalmente é o Patrick
Rothfuss com as crônicas do matador de rei.
3-
O que você acha de seus leitores?
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R:
São maravilhosos, aprendo muito mais com eles e com suas reações do que jamais
imaginei aprender na vida sobre como contar histórias.
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4-
Qual foi o livro que te fez entrar no mundo da leitura?
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R:
Na verdade, sempre li, desde criança minha mãe comprava revistinhas pra mim,
então acredito que fui mais um a entrar no mundo da leitura pelas revistinhas
da turma da Mônica e similares.
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5
- Você tem inspiração ou ajuda de outros autores para escrever?
.
R:
Tenho sim, toda história que consumo, vejo fazendo a análise o tempo inteiro,
tentando aprender, identificar e assimilar técnicas de contação de histórias.
Desde livros, revistinhas, contos, filmes, séries, novelas e até videogames. Ou
seja, os roteiristas sempre me ajudam.
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6
- Você já se inspirou em alguma música ou banda para escrever?
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R:
No meu livro eu faço breves homenagens ao Raul Seixas e ao Legião Urbana. Acho
que as músicas deles, de certa forma, moldaram o meu caráter e a minha forma de
contar histórias.
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7
- Você teve alguma dificuldade para publicar seu livro?
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R:
Autor independente de primeira viagem sempre tem dificuldade. Mas aprendemos
com os erros e vamos em frente. No Brasil, contar histórias usando a mídia
livro é um desafio constante.
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8
- Como você lida com comentários negativos sobre seus livros?
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R:
Se forem embasados e explicando os motivos pelos quais não gostou da obra, vou abraça-lo,
interpretá-lo, internalizá-lo e aprender com eles. Se for apenas um comentário
vazio. Respeito e vida que segue. Não dá pra agradar a todos.
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9
- Se eu fosse para uma ilha deserta eu levaria...
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R:
Meu Kindle (com um carregador a luz solar)
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10
- Qual o seu livro preferido na atualidade?
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R:
O Temor do Sábio (Patrick Rothfuss)
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11-
Qual seu maior sonho como escritor?
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R:
Ser traduzido em várias línguas.
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12
- Como é a sensação de saber que as pessoas leem seu livro? E postam foto nas
redes sociais e comentam sobre ele com os amigos e familiares?
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R:
É maravilhoso ver aquela história criando vida, andando sozinha, atingindo quem
ela deveria atingir no momento certo. Dá vontade de continuar contando histórias
e colocar pra fora tudo que está aqui dentro da minha cabeça.
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13
- O que te inspirou, qual foi a sua experiência ao escrever o seu livro.? Como
surgiram os personagens? Você se inspirou em alguma pessoa que você conhece?
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R:
Livros que li e a minha bagagem de conhecimento me inspiraram a escrever, a
enfrentar esse desafio. A experiência foi gratificante e desafiadora. Todos os
dias eu me comprometia a escrever uma cena da história. Demorei 96 dias exatos
pra escrever e depois foram várias e várias revisões. Alguns personagens são
inspirados em pessoas reais, outros não. Por exemplo no meu livro a Kara é
inspirada em minha filha Lara de 6 anos. A Dona Joana é inspirada em minha mãe
e por ai vai.
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14
– Se o seu livro virasse um filme, qual seria a música que o representaria?
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R:
“Maluco Beleza” do Raul Seixas
.
Muito
obrigada novamente, Feu Franco.
Você
deseja falar mais alguma coisa para os leitores e seguidores do Para Gostar de
Ler?
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R:
Só agradecer esse apoio em contribuir para a arte nacional, existem ótimos
escritores em nosso país, só não têm a oportunidade de mostrar o seu trabalho e
o seu valor. Com união e sensibilidade, todos podemos evoluir e valorizar a
literatura nacional.
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