Translate

quinta-feira, 29 de novembro de 2018

Resenha : Ressurreição...

Resenha:


Ressurreição... A vida, a morte e o renascimento de uma mulher

Autora: Márcia Santana
Editora: Chiado.
Data de publicação: Agosto de 2018
Número de páginas: 196
ISBN: 978-989-52-2111-0
Coleção: Sentido Oculto

Sinopse:
Pode um amor ser mais importante que sua própria vida?
A história de Emily se reflete em muitas mulheres que colocam este sentimento acima da própria dignidade, deixando que um homem consiga total domínio sobre suas ações. Um amor que foi capaz de destruir sua beleza, seus sonhos, sua força e sua vontade de viver.Emily chegou ao fundo do poço, com a certeza que seu destino foi traçado por ela própria, ciente de toda responsabilidade e culpa. E desejou que sua história fosse contada, para que nenhuma mulher se submeta mais aos maus tratos de um homem, porque não há amor que possa ser mais importante que o amor próprio.



Resenha:

Esse livro, devo falar francamente, me chocou até o fundo da alma e eu costumo dizer que, se um livro me atingiu de alguma forma, é porque é um bom livro. E, avisando, se você não gosta desse tipo de literatura, sinto dizer que o livro em questão não é para você.
É impressionante o relato da história vivida por Emily, uma mulher que teve sua vida marcada por momentos de humilhação, frustração, desamor e abuso. Mas, eu me pergunto, até que ponto podemos suportar o desamor de outros e o nosso próprio desamor?
Emily era sempre ridicularizada pelo marido, Marcos, um homem machista, violento, mas aceitava suas atitudes, mesmo quando parecia ter o controle de sua vida nas mãos. Marcos a traiu, pessoas que ela pensavam serem amigas atraíram, a vida a traiu. Infelizmente, ela caiu tão fundo que seu resgate tornou-se quase impossível. Emily, em seu desamor por si mesma, não conseguia se libertar do algoz que lhe tornava a vida em inferno.
Sabemos que muitas vezes somos, indiretamente, culpadas pelas “afrontas” que sofremos, mas, como alguém que sofreu algo assim, posso dizer que é difícil a libertação. É preciso tirar do mais fundo de nosso ser a força para seguir em frente, muitas vezes tendo que superar o medo do abandono e da solidão. Com Emily não foi diferente da maioria das mulheres que sofrem abuso doméstico. Ela simplesmente não conseguia se dar conta de seu valor, que era “negado” não só pelo marido, mas também por pessoas que ela considerava amigas, o que, para mim, é a pior das traições.
É um livro forte, tenso e comovente trazido a nós pela simplicidade e objetividade da autora Márcia Santana. Então, se você não tem “estômago” para livros dessa natureza, tome muito cuidado ao ler. No entanto, acredito que a leitura desse livro seja fundamental para todos aqueles que julgam mal mulheres como Emily, que necessitam de uma força piramidal para sobrepujar essas agruras trazidas pela vida.

Onde adquirir:




Márcia Santana - Um perfil.

Márcia Santana - Um perfil.


         Conversamos com a autora de Ressurreição... A vida, a morte e o renascimento de uma mulher. Vamos conhecê-la melhor?

Biografia:

Márcia Santana nasceu na Bahia. Ainda muito pequena, mudou-se para São Paulo com a mãe e os irmãos. Cresceu em meio a gibis e livros, adquirindo o gosto pela leitura desde criança. Entre suas formações destacam-se História e Jornalismo, que foram pontes para desenvolver a pesquisa e a vontade de escrever, hábito que mantém desde a adolescência. Trabalha com assessoria administrativa, além de dar palestras sobre desenvolvimento de carreira, relações interpessoais, preconceitos e comportamentos no mundo corporativo. Apaixonada por Arte e conhecimento, procura aperfeiçoar a cada dia seu modo de viver e de pensar. Seus livros são voltados a temas que levam o leitor a refletir sobre o comportamento diante do ser humano.

Facebook: Márcia Santana


Estamos aqui entrevistando Márcia Santana, autora de “Ressurreição... A vida, a morte e o renascimento de uma mulher”, um lançamento de sucesso.

Vamos às perguntas:

1. Qual é a sua inspiração na hora de escrever? Já se inspirou em outros autores para escrever?

Tudo que me cerca traz a inspiração. Sou muito atenta às pessoas, lugares, conversas e assim vou armazenando em minha mente. Quando sento para escrever, faço uma pausa para rever tudo que ocorreu durante o dia e anoto pensamentos soltos, que posso vir a usar em um texto ou livro. Acho que tenho mais pensamentos soltos do que contos, em meio aos papéis, porque nunca jogo fora. A sala onde escrevo também me inspira, em meio aos livros, com uma boa música.
Minha inspiração e desejo de escrever uma história com qualidade, rica em detalhes e que prenda o leitor vem da sensação que muitos escritores me passam. E ainda irei realizar este sonho. “Ressurreição...” foi um ensaio para ter a percepção do que eu sou capaz de colocar no papel, para enxergar o reflexo que ele pode causar ao leitor. Um livro que contem muitas falhas, mas que está abrindo um campo de conhecimento e ensinamento.

2. Cite três escritores nacionais e três internacionais que você admira. Que livro e autor você acha que todos deveriam ler pelo menos uma vez na vida?

Pergunta bem difícil para mim, minha admiração é vasta. Admiro todos os escritores, só pelo fato de criar um mundo paralelo às pessoas.
Mas vou citar André Vianco. Gosto do seu modo de escrever, mantendo sua essência brasileira, sem se intimidar com a padronização norte-americana.
Também admiro muito Fernando Morais, com seus livros reportagens e biografias, pela riqueza das pesquisas que faz, para transmitir ao leitor uma total veracidade dos fatos.
E não posso deixar de citar Machado de Assis, por sua genialidade, que foi capaz de perpetuar discussões, envolvendo seus personagens, até os dias de hoje.
Dentre os escritores internacionais cito Agatha Christie e seus detalhes entrelinhas que nos obrigam a pensar, Ernest Hemingway por ser conciso e objetivo, obrigando o leitor a usar a imaginação e, para falar de um da atualidade, William P. Young, porque ele conseguiu falar de um tema complexo, de uma maneira totalmente desvinculada de crenças religiosas, tocando na ferida que todo ser humano tem: o perdão.
Há vários livros que considero leitura obrigatória. Sendo muito injusta com os demais, vou escolher Dom Quixote, de Miguel de Cervantes, pelas várias leituras que este clássico nos proporciona, como a sátira aos romances da época, crítica ideológica, comédia, dor, enfim, é uma combinação de elementos que torna até impossível uma única leitura da obra. Cada vez que abro este livro, vejo um novo ângulo da história.

3                 - O que você acha de seus leitores?
Olha, tenho poucos ainda, mas estes poucos são de uma atenção tão grande, tão receptiva. Esse contato que a internet nos proporciona é sensacional. Poder ouvir as opiniões, conhecer um pouco de cada história, ouvir críticas construtivas é algo maravilhoso. Mas quando eu ouço alguém falar que meu livro ajudou de alguma forma, eu tenho a certeza que já valeu a pena ter escrito, mesmo com um público ainda bem restrito. A forma como escrevi não deve agradar a todos, porque é praticamente um relato, seco, direto, onde obriga o leitor a criar os detalhes, as cenas. Foi bem proposital e acho que se explica na última parte do livro esse narrador alheio aos detalhes. Mas, para minha surpresa, a maioria das pessoas tem gostado da maneira como foi escrito.

4 - Qual foi o livro que te fez entrar no mundo da leitura?

Comecei a ler muito cedo, mas lembro que a coleção Vagalume me prendeu, logo parti para os livros que meu irmão mais velho lia e nunca mais parei. Entre a coleção Vagalume e Agatha Christie, tive outros livros em mãos, mas foi ela que me fascinou.

5 - Você tem inspiração ou ajuda de outros autores para escrever?

Eu me inspiro em todos os autores e pessoas que admiro na escrita, mas, como sou iniciante, apenas sento e escrevo, sozinha, tentando um dia, quem sabe, ter à minha frente pessoas do meio literário que possam me dar dicas, conselhos e ideias. Não sei se funciona assim, mas seria sensacional realizar este sonho.

6 - Você já se inspirou em alguma música ou banda para escrever?

Ainda não. Mas too much love will kill you, com o Brian May e Woman in Chains, com o Tears for Fears acompanharam a construção da Emily.

7 - Você teve alguma dificuldade para publicar seu livro?

Acho que as dificuldades normais de escritores iniciantes. Sempre há contratempos e burocracias para tudo. Publicar um livro não é fácil, num mundo onde as editoras clamam por sucessos prontos e o público busca apenas por autores famosos. Ter editoras que publicam novos autores é uma porta que se abre. Essas editoras cobram pela publicação e eu tinha certo preconceito quanto a isto, mas depois que comecei a estudar o mercado literário, o preconceito morreu e eu acho louvável ter essa porta aberta, para que grandes escritores, ainda desconhecidos, possam dizer “ei, estou aqui!” A Chiado Editora me abriu essa porta e serei eternamente grata a eles.
 
8 - Como você lida com comentários negativos sobre seus livros?

É difícil, não é? Você como escritora sabe que isso é difícil. Não sei lidar, embora sempre tenha colocado na cabeça que eles surgirão. Até agora só tive uma leitora que disse não gostar muito do livro, que achou cansativa e repetitiva a forma como escrevi, mas que não deixou de se emocionar com a história. Não foi de todo ruim, conversamos bastante e ela foi muito gentil, inclusive indicou para amigas que passavam por relacionamentos abusivos. Um comentário negativo desse é bem vindo; a maldade, comentários irônicos, com desdém, mostrando aos quatro ventos é que machucam. Também já passei por isto. Fiquei triste, o leitor deveria vir falar comigo, dar sua opinião, poderíamos ter uma troca de ideias construtiva, mas não veio. Enfim... Outras criticas virão. A gente vai se fortalecendo.

9 - Se eu fosse para uma ilha deserta eu levaria...

Livros, músicas e uma pessoa para eu poder reclamar do calor com alguém e dizer que eu preferia estar sozinha nas geleiras do Alasca... rs.

10 - Qual o seu livro preferido na atualidade?

Estou escrevendo um livro sobre racismo, então minha leitura hoje é focada neste tema. Estou relendo “O Sol é para Todos”, da Harper Lee, e digo que é um livro preferido, embora não seja da atualidade. Mas, entre os estudos para meu livro, relaxo tentando colocar minhas leituras em dia e estou lendo, no momento um livro da Ana Beatriz Barbosa, “Mentes Perigosas”, que fala das pessoas frias e más que nos cercam e não percebemos.

11- Qual seu maior sonho como escritora?

Que meus livros ajudem de alguma forma, que encantem, que emocionem, porque escritor é isso: abrir as portas do sonho e da realidade e propagar este vasto caminho do conhecimento.

12 - Como é a sensação de saber que as pessoas leem seu livro? Postam fotos nas redes sociais e comentam sobre ele com os amigos e familiares?

Indescritível. Ainda não me caiu essa ficha. Quando vejo alguma foto, algum comentário eu simplesmente acho graça, dou risada. Se eu não conheço a pessoa, agradeço meio encabulada, mas, se conheço, eu já chamo de louca, não sei lidar muito bem com elogios. Não sei como agir... rs.

13 - O que te inspirou, qual foi a sua experiência ao escrever o seu livro? Como surgiram os personagens? Você se inspirou em alguma pessoa que você conhece?

O livro realmente é um relato direto da vida de uma pessoa que foi muito próxima a mim. Ela pediu para que eu contasse sua história e foi o que fiz. Não há um segmento literário, escrevi uma carta para ser entregue às pessoas. Foi dolorido demais escrever porque tive que buscar na memória cenas reais, relembrar e ver por vários ângulos alguns acontecimentos, eliminar a raiva sentida em certas situações que vi e que, na hora, não enxerguei. Claro que há um pouco de ficção inserida, mas ali está a realidade nua de uma mulher. Nem todos os personagens são reais, mas procurei características de amigos nas poucas descrições que coloquei. Eu não quis florear com coadjuvantes, porque queria centralizar apenas nas mudanças e atitudes de Emily.

14 – Se o seu livro virasse um filme, qual seria a música que o representaria?

Como já citei acima, as duas músicas que me acompanham no livro são: Too much love will kill you, com o Brian May e Woman in chains, com o Tears for Fears.

Muito obrigada novamente Márcia Santana, você deseja falar mais alguma coisa para os leitores e seguidores da Lê & Ler.

Apenas gostaria de agradecer a oportunidade e dizer que a admiro muito como pessoa, e tenho certeza que seus livros serão uma grande inspiração para mim, no aperfeiçoamento da minha escrita.  E para seus seguidores eu peço: leiam o livro, porque sempre há alguém ao lado que precisa de ajuda, mas não enxergamos.
Muito obrigada a você, Rita, e a todos que lhe seguem.

 




segunda-feira, 19 de novembro de 2018

Eu te Escolhi, meu mais novo livro.





Vejam o meu vídeo, com Eu te Escolhi, meu novo livro, lançado pela Quimera Produções Literárias. 

segunda-feira, 27 de agosto de 2018

Resenha - Mistério em Proud, de Rita Flôres

Uma resenha bem bacana que Joe de Lima fez em seu canal de meu livro Mistério em Proud.

Que tal dar uma conferida, se inscrever e deixar seu comentário e seu joinha?

Agradecemos.



segunda-feira, 13 de agosto de 2018

quarta-feira, 1 de agosto de 2018

Quimera Produções Literárias arrasa em uma super promoção! Confira!

SACA SÓ ESSA SUPER PROMOÇÃO DA QUIMERA PRODUÇÕES LITERÁRIAS!

*REGRAS?

> siga-nos nas nossas redes sociais: Instagram e Facebook
> marque três amigos nos comentários da foto oficial (no Facebook ou no Instagram)
> responda a pergunta (no Facebook OU no Instagram)

E BOA SORTE!


Prromoção válida até 1/09/2018. APROVEITE!

segunda-feira, 2 de julho de 2018

Marianna Roman, conheça essa grande e talentosa escritora.

Entrevista.


O Para Gostar de Ler Brasil tem como objetivo fazer com que os leitores brasileiros conheçam cada vez mais autores nacionais e vem trazendo entrevistas e resenhas incríveis. Hoje trazemos Marianna Roman que, além de excelente escritora, é a CEO da Quimera Produções Literárias, editora carioca que promete ser um sucesso (se é que já não o é). 
Conheçam, então, Marianna Roman:

Biografia:

Marianna Roman é carioca. Nascida a 10 de dezembro de 1992, tem 25 anos e é estudante de Comunicação Social - Publicidade e Propaganda na Universidade Veiga de Almeida. Amante da música e do cinema, principalmente de Quentin Tarantino, tem extensão em Marketing Cinematográfico pela PUC-RJ. Seus mestres e maiores inspirações na Literatura são Stephen King, Anne Rice e Clarice Lispector.

Entrevista:
Estamos aqui entrevistando MARIANNA ROMAN, autor de ENTRE LENÇÓIS, um livro ousado, sexy e maravilhoso.

Vamos às perguntas:

1- Qual é a sua inspiração na hora de escrever? Já se inspirou em outros autores para escrever?

NÃO HÁ UMA FÓRMULA ESPECIAL. NÃO HÁ UM PONTO QUE EU PEGO, SENTO E USO PARA ESCREVER. ÀS VEZES, ESTOU ANDANDO NA RUA E ALGUÉM FALA NA MINHA CABEÇA. JÁ SEI QUE É HISTÓRIA. OU MESMO VENDO UM FILME, CONVERSANDO, LENDO. JÁ ACONTECEU COM MUITOS AUTORES/LIVROS. PRINCIPALMENTE OS ERÓTICOS.

2- Cite três escritores nacionais e três internacionais que você admira. Que livro e autor você acha que todos deveriam ler pelo menos uma vez na vida?

EU TENHO MUITA ADMIRAÇÃO PELO ANDRÉ VIANCO. PORQUE O CONHECI ATRAVÉS DA INDICAÇÃO DE UMA PROFESSORA, QUANDO ESTAVA ESCREVENDO MEU PRIMEIRO LIVRO, E ME APAIXONEI. ALUÍSIO AZEVEDO ME FEZ ESCREVER UM DOS MEUS PRIMEIROS TEXTOS DEPOIS DE LER “O CORTIÇO”, QUE É UM LIVRO QUE EU SEMPRE INDICO, E JULIANA COSTA – QUE ME DEU INSPIRAÇÃO PARA ESCREVER MEU PRIMEIRO ROMANCE ERÓTICO, QUE SAI AINDA ESSE ANO. OS INTERNACIONAIS SÃO ANNE RICE, QUASE MESMO MOTIVO DO ANDRÉ VIANCO. O PRIMEIRO FILME DE VAMPIROS QUE VI FOI “ENTREVISTA COM VAMPIRO”, QUE É DA ANNE, ENTÃO DESCOBRI QUE ERA LIVRO E ACABEI COMPRANDO TODOS OS LIVROS DELA. ACHO QUE ELA DESCREVE CENÁRIOS E PERSONAGENS COMO NINGUÉM. STEPHEN KING É E SEMPRE SERÁ UM MESTRE. E, NA PARTE ERÓTICA, EU GOSTO MUITO DA MEGAN MAXWELL. MAS UMA AUTORA, QUE APESAR DE NÃO TER SIDO CITADA, NÃO DIMINUI SUA IMPORTÂNCIA PARA MIM, PORQUE TODOS SABEM O MOTIVO, É A CLARICE LISPECTOR. CLARICE E EU NASCEMOS NO MESMO DIA E OS TEXTOS DELA ME INSPIRAM PARA A VIDA. ELA É O MEU GURU. E EU PENSO QUE TODOS DEVEM LÊ-LA. MINHA MUSA.
Entre Lençóis.

3- O que você acha de seus leitores?

MEUS LEITORES SEMPRE ME SURPREENDEM. QUANDO NÃO LEEM ERÓTICO, LEEM TERROR, A PARTE MAIS ROMÂNTICA, O CONTO, A CRÔNICA. É PRECISO SABER SE COMUNICAR COM O LEITOR. A GENTE VIVE NUM PAÍS QUE É CONHECIDO POR NÃO LER. NÃO ACHO. É PRECISO INCENTIVO. É PRECISO QUERER CONVERSAR COM O LEITOR. APROXIMAR-SE DELE. TENHO LEITORES FIEIS, LEITORES QUE AINDA ESTÃO SE ACOSTUMANDO COM O HÁBITO DA LEITURA... MAS PRINCIPALMENTE PESSOAS QUE, NO FIM DAS CONTAS, SE PERMITEM SEREM TOCADAS PELA LITERATURA.

4- Qual foi o livro que te fez entrar no mundo da leitura?

NA VERDADE, FOI UMA COLETÂNEA. TINHA CLÁSSICOS COMO “GATO DE BOTAS”, “BRANCA DE NEVE”... MAS ERAM GATOS. ERA UMA COLETÂNEA ILUSTRADA, PROTAGONIZADA POR GATOS. E EU ME LEMBRO DE ADORAR OS DESENHOS E QUERER LER MAIS E MAIS.

5 - Você tem inspiração ou ajuda de outros autores para escrever?

EU ME INSPIRO, SIM, EM PESSOAS QUE CONHEÇO PARA ESCREVER ALGUNS PERSONAGENS. MAS NÃO TENHO AJUDA PARA ESCREVER.

6 - Você já se inspirou em alguma música ou banda para escrever?

MUITO. MINHAS BANDAS FAVORITAS SÃO JOTA QUEST, ROLLING STONES, MAROON 5 E COLDPLAY. E EU OUÇO MUITA MÚSICA, ALÉM DAS DELES. E ME DEIXO LEVAR PELA BATIDA, PELA LETRA, PELA EMOÇÃO QUE ME PASSAM.

7 - Você teve alguma dificuldade para publicar seu livro?

ESSE, NÃO. POR SER DONA DE EDITORA. MAS JÁ PASSEI POR MUITO PERRENGUE COM OUTRAS EDITORAS PARA PUBLICAR.

8 - Como você lida com comentários negativos sobre seus livros?

PENSO QUE TUDO QUE É PUBLICADO É PARA SER COMENTADO. SE NÃO QUISESSE COMENTÁRIOS, NÃO PUBLICARIA. ISSO VALE PARA QUALQUER COISA. SE NÃO QUER OUVIR, NÃO FALE. E NEM SEMPRE OS COMENTÁRIOS SERÃO POSITIVOS. CRÍTICAS SÃO BEM-VINDAS, COMENTÁRIOS SÃO BEM-VINDOS E EU AGRADEÇO TODOS. ENTENDO QUE NEM TODOS TEM TATO PARA FALAR E ACABAM AGREDINDO E SENDO DESAGRADÁVEIS, MAS É SÓ DEIXAR PARA LÁ MESMO.

9 - Se eu fosse para uma ilha deserta eu levaria...

LIVROS, FILMES, MÚSICA E COMIDA. AH, E O ADAM LEVINE, CLARO.

10 - Qual o seu livro preferido na atualidade?

MEU LIVRO FAVORITO DE SEMPRE: “À ESPERA DE UM MILAGRE”, STEPHEN KING.

11- Qual seu maior sonho como escritor(a)?

QUE AS PESSOAS SUPEREM AS BARREIRAS COM A LITERATURA. E LEIAM.

12 - Como é a sensação de saber que as pessoas leem seu livro? E postam foto nas redes sociais e comentam sobre ele com os amigos e familiares?

EU CHORO. REAL. MUITA GENTE ACHA QUE EU NÃO CHORO, MAS EU SOU BEM EMOTIVA. SE VEJO UM COMENTÁRIO, UMA FOTO... JÁ COMEÇO A CHORAR PORQUE É UMA SENSAÇÃO INDESCRITÍVEL.

13 - O que te inspirou, qual foi a sua experiência ao escrever o seu livro.? Como surgiram os personagens? Você se inspirou em alguma pessoa que você conhece?

TODOS OS TEXTOS – ATÉ MESMO OS FRAGMENTOS, QUE SÃO PARTES DE LIVROS QUE AINDA VEM POR AÍ – SÃO BASEADOS EM EXPERIÊNCIAS PESSOAIS.

14 – Se o seu livro virasse um filme, qual seria a música que o representaria?

“WHAT YOU NEED”, THE WEEKND



Muito obrigada novamente MARIANNA ROMAN , você deseja falar mais alguma coisa para os leitores e seguidores de Para Gostar de Ler e Para Gostar de Ler Brasil?

LEIAM. DEEM UMA CHANCE PARA SEU RELACIONAMENTO COM A LITERATURA. PRINCIPALMENTE, CRIEM CARINHO PELA LITERATURA NACIONAL. VALE A PENA.

Entre Lençóis em breve será resenhado aqui. Por enquanto, deixamos o link para compra:


domingo, 1 de julho de 2018

Janah Silva, autora de Flores Raras

Enrevista

Hoje, o Para gostar de Ler Brasil traz uma entrevista com Janah Silva, autora de Flores Raras.

Onde adquirir: Flores Raras na Amazon

Janah Silva

Entrevista: Para Gostar de Ler e Para Gostar de Ler Brasil ( E todas as Redes Sociais ligadas)
Estamos aqui entrevistando Janah Silva, autora de Flores Raras,  um lançamento de sucesso.
Vamos às perguntas:

    1 -  Qual é a sua inspiração na hora de escrever? Já se inspirou em outros autores para escrever?

Minha maior inspiração vem de tudo o que me rodeia. Desde o simples até o mais complexo. O silêncio é um fiel companheiro inspirador que me auxilia a traduzir para o papel o que minha mente maluca grita. Mas isso não quer dizer que a música não seja super bem-vinda para desenvolver uma determinada cena, mas é raro.  A natureza também me inspira muito. Quanto a se inspirar em outros autores, acontece sempre. Sou de fase, e sempre monopolizo um determinado autor em algumas épocas, principalmente se o gênero coincidir com o que estou criando naquele momento. Gosto de aprender com eles a forma de conduzir uma história, principalmente quando o propósito é levar o leitor à reflexão sobre um determinado tema.

   2-Cite três escritores nacionais e três internacionais que você admira. Que livro e autor você acha que todos deveriam ler pelo menos uma vez na vida?

Internacionais: Jane Austen, Sidney Sheldon e Dani Atkins
Nacionais: São tantos que fica difícil escolher só três, mas amo os escritos da Naiara Aimee, Debora Marinho e Lena Rossi. São inspiradoras.
Para quem ama mocinhas determinadas e fortes, acho que todo mundo deveria dar uma chance a Jane Eyre da Charlotte Bronte

   3-  O que você acha de seus leitores?

Além de serem as pessoas mais incríveis da face da terra? Que são um presente na minha vida, por dedicarem tempo e carinho a uma autora desconhecida. É indescritível saber que pessoas são tocadas com o que escrevo, é a realização de um propósito que me deixa muito feliz.

   4-  Qual foi o livro que te fez entrar no mundo da leitura?

Na verdade foram o Gibis da turma da mônica. Mauricio Souza foi o responsável por eu adquirir o amor pela leitura aos 8 anos de idade.

5 - Você tem inspiração ou ajuda de outros autores para escrever?

Tenho ajuda de autoras como beta-readers. Não vivo mais sem o apoio delas para desenvolver um trabalho. E elas sempre me inspiram com seus feedbacks gentis.

6 - Você já se inspirou em alguma música ou banda para escrever?

                Já, mas não caracterizando uma história diretamente a eles. Foi mais para desenvolvimento de cenas e cenários. Tenho uma playlist para cada história romance que escrevi. Mas também tenho um projeto para desenvolver um conto para uma música, um presente para uma amiga que está atrasadíssimo e que, por enquanto, ainda é apenas um rascunho.

7 - Você teve alguma dificuldade para publicar seu livro?

                Tive e ainda tenho. Acho que a maior dificuldade é na hora da divulgação. Convencer o leitor e se fazer notável no meio de tanta gente talentosa.

8 - Como você lida com comentários negativos sobre seus livros?

Hoje lido bem. Aprendi a filtrar o que é um comentário construtivo e o que é feito por maldade pura e simplesmente. Adoro quando apontam algo que discordam, ou quando questionam, acredito que essa é uma forma de crescer, amadurecer e aprender a errar menos em alguns aspectos.

9 - Se eu fosse para uma ilha deserta eu levaria...

Livros, papel, canetas e pipoca kkk

10 - Qual o seu livro preferido na atualidade?

A Lista de Brett, da Lori Nelson Spielman. Uma história tão profunda e cheia de sentimentos. Que narra verdades de uma forma delicada e tocante.

11- Qual seu maior sonho como escritor(a)?

Poder viver da escrita e ver minhas histórias tocando, de alguma forma, o coração das pessoas.

12 - Como é a sensação de saber que as pessoas leem seu livro? E postam foto nas redes sociais e comentam sobre ele com os amigos e familiares?

Gratidão. É muito bom saber que o livro supera as expectativas a ponto de as pessoas quererem compartilhar com outras suas experiencias com a leitura. Fico emocionada com as fotos e comentários. Me impulsionam a seguir em frente e me dedicar cada dia mais, por mim e por eles.

13 - O que te inspirou, qual foi a sua experiência ao escrever o seu livro.? Como surgiram os personagens? Você se inspirou em alguma pessoa que você conhece?

Flores Raras nasceu a partir de um sonho meio maluco que tive. Nele eu era a telespectadora de uma roda de amigos em uma festa de aniversário, e onde veio a acontecer um escândalo. Nessa roda, os convidados tinham silhuetas definidas, mas seus rostos eram censurados a mim. Acordei e pensei: preciso dar um rosto para essa gente. A história nasceu, literalmente, a partir deste ponto. A mensagem principal veio depois. Fui desenvolvendo o enredo e amarrando as ideias do meio para o fim, e só depois de definir bem a direção da narrativa, é que comecei a elaborar o início.

14 – Se o seu livro virasse um filme, qual seria a música que o representaria?

Photograph – Ed Sheeran



Muito obrigada novamente Janah Silva, você deseja falar mais alguma coisa para os leitores e seguidores de Para Gostar de Ler e Para Gostar de Ler Brasil?

                Agradeço pela oportunidade. Aos leitores e toda a família do blog, pelo carinho e por fortalecer a esperança de um autor nacional dando-nos apoio. Minha jornada torna-se muito mais valiosa e prazerosa  com vocês ao meu lado.


quarta-feira, 13 de junho de 2018

Entrevista com a autora Giovana Taveira

Projeto Abrace um Autor Nacional.

Hoje trazemos a Giovana Taveira, autora do fantástico livro Entre Will & Vodka (aguardem resenha) em uma entrevista. Acompanhem:



1- Qual é a sua inspiração na hora de escrever? Já se inspirou em outros autores para escrever?

Eu sou observadora, então quase tudo me inspira, mesmo as coisas ruins. Minha inspiração vem ao questionar o tipo de coisa que gostaria de ler. Fico me perguntando se o que estou escrevendo me agradaria se eu fosse o leitor. Sim, eu frequentemente me inspiro em autores e na forma como eles conduzem a escrita, passando uma mensagem complexa por um texto simples.

2- Cite três escritores nacionais e três internacionais que você admira. Que livro e autor você acha que todos deveriam ler pelo menos uma vez na vida?

Nacionais há vários, mas vou citar minhas amigas de escrita Natalia Saj, Cássia Carducci e Emanuelle de Almeida.
De internacionais, eu gosto bastante de Bukowski, Rupi Kaur e Emily Brönte.
Acho que todos deveriam ler Clube da Luta, de Chuck Palahniuk.

3- O que você acha de seus leitores?

Acho que são as pessoas mais incríveis e gentis do mundo, e não penso isso só por lerem o que escrevo, mas porque eles deram chance a uma pessoa desconhecida, eles gastam seu tempo com algo que eu escrevi, e me mandam mensagens dizendo o que acharam. Eles me deram oportunidades. Se isso não for ser incrível e gentil, então não sei o que é.

4- Qual foi o livro que te fez entrar no mundo da leitura?

O Morro dos Ventos Uivantes, de Emily Bronte. Foi quando percebi que podia ler o que eu quisesse, sem ter a obrigação de fazer resumos ou provas escolares. Só por prazer. 

5 - Você tem inspiração ou ajuda de outros autores para escrever?

Com certeza, tenho vários amigos nesse meio, e eles me ajudam o tempo todo. Leem cenas para ver se ficou real, se está passando a mensagem, estruturação de roteiro... Nos ajudamos em várias coisas. E, sim, além da inspiração de grandes escritores, me inspiro na vida dos meus amigos, no caminho que eles fizeram para chegar onde estão e na própria superação do dia a dia. Cada um me inspira de um jeito diferente e me dá forças.

6 - Você já se inspirou em alguma música ou banda para escrever?

Sim, faço isso o tempo todo. Tenho uma playlist para cada história.

7 - Você teve alguma dificuldade para publicar seu livro?

Tive, e ainda tenho depois que foi publicado. Acho que as dificuldades nunca acabam, porque quando não são as da escrita, próprias da criação, são as relacionadas ao processo de publicar e a divulgação. É uma luta todo dia.

8 - Como você lida com comentários negativos sobre seus livros?

Por enquanto ainda não tive nenhum, só comentários bacanas e incentivadores. Mas acho que mesmo as críticas ruins, quando fundamentadas, nos ensinam alguma coisa.

9 - Se eu fosse para uma ilha deserta eu levaria...

Meu computador e vários livros.

10 - Qual o seu livro preferido na atualidade?

No momento estou apaixonada por Outros Jeitos de Usar a Boca, da Rupi Kaur, e O Que o Sol Faz Com as Flores, da mesma autora. É de uma delicadeza e profundidade, que me deixaram com ressaca.

11- Qual seu maior sonho como escritor(a)?

Conseguir viver disso, mas se não conseguir, que meus livros toquem a maior quantidade de pessoas possível.

12 - Como é a sensação de saber que as pessoas leem seu livro? E postam foto nas redes sociais e comentam sobre ele com os amigos e familiares?

É muito bom saber que tem gente lendo, comentando e falando sobre ele. É uma sensação boa ao saber que as pessoas gostaram o bastante para recomendar aos amigos e postar nas redes sociais. Acho que isso significa que tiveram uma boa leitura, então me sinto muito feliz com cada postagem ou arte que eles me mandam. Uma vontade enorme de abraçar cada um e agradecer.

13 - O que te inspirou, qual foi a sua experiência ao escrever o seu livro.? Como surgiram os personagens? Você se inspirou em alguma pessoa que você conhece?

Em Entre Will & Vodka fui inspirada por coisas que observei no cotidiano e no próprio mundo literário. Escrever algo delicado, buscando tocar em tudo o que as pessoas têm em comum e mostrar que um relacionamento é construído por reciprocidade foi algo muito peculiar. Ao mesmo tempo que tive medo de romantizar alguma coisa errada e não atingir o objetivo, isso me dava forças para me manter firme na linha de narração. As personagens geralmente surgem sozinhas na minha cabeça, elas mesmas se constroem, não busco inspiração em pessoas próximas, mas sempre acabo incluindo algo que observo, é inevitável.

14 – Se o seu livro virasse um filme, qual seria a música que o representaria?


Acho que I Hate U, I Love U, do Gnash feat. Olivia O’Brien se encaixaria bem.


Muito obrigada novamente Giovana, você deseja falar mais alguma coisa para os leitores e seguidores de Para Gostar de Ler e Para Gostar de Ler Brasil?

Eu que agradeço pela oportunidade. Gostaria de agradecer também a cada leitor e o carinho que recebo de todos. Obrigada mesmo, de coração. Vocês fazem tudo valer a pena.