Pega lá uma Chave de Fenda
e outras divagações sobre o amor
Ruth Manus
Benvirá
Quando o texto "A Incrível Geração de Mulheres que foi criada para ser tudo o que um Homem não quer" invadiu nossa timeline, poucos sabiam quem era Ruth Manus, mas muitos sabiam que queriam ser Ruth Manus - na verdade, escrever como ela.
Com seus textos semanais no blog "Retratos e Relatos do Cotidiano", do Estadão, Ruth se tornou a voz de uma geração que tem muito a dizer, mas que nem sempre encontra palavras. Como muitos de nós, ela dá uma enorme importância à amizade; tem ciúme dos amigos - quem nunca disse "vai lá com seu novo amigo"? - e nunca se entende com a sua silhueta. Na Copa do Mundo, Ruth falou para a Seleção aquilo que estava entalado na nossa garganta, preso no nosso coração.
Nessa reunião de textos inéditos, Ruth faz uma ode ao amor: ao amor romântico; ao amor carnal; ao amor-próprio; ao amor dos pais - representado aqui pela crônica"Pega Lá uma Chave de Fenda", que dá o nome ao livro. Mas não espere encontrar clichés. Ruth vê o amor em lugares que muitos de nós não perceberiam: carrinhos de supermercado e canjas de galinha.